Projeto desenvolvido por mim, com alunos da 3ª Série do Ensino Médio. Resultado final após leitura compartilhada em sala de aula e na Sala de Leitura, do livro Vidas Secas, de Graciliano Ramos.
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
Projeto de Artes Visuais
Projeto
de Curso
CURSO: Artes Visuais
NÍVEL
DE ENSINO: Médio
CARGA
HORÁRIA: 8 horas
EMENTA
Perceber
poéticas visuais é viajar pelas obras do artista e captar suas marcas pessoais.
Muitos caminhos e linguagens das artes visuais podem ser percorridos com essa
intenção. Desta forma, este curso propõe o trabalho com a fotografia,
compreendida como linguagem da Arte e, consequentemente, um convite aos alunos
para um contato com essa linguagem para ir além do senso comum.
OBJETIVOS
A final do
semestre o aluno deverá ser capaz de:
·
Trabalhar os
vários modos de perceber a linguagem da fotografia;
·
Provocar os
alunos para que façam uma leitura com problematizações instigantes das imagens;
·
Trabalhar os
aspectos técnicos da fotografia: as temáticas possíveis, as relações formais
(enquadramento, luminosidade, pontos de vista etc);
·
Encaminhar a
proposição de Nutrição Estética abordando a poética pessoal e/ou colaborativa
nas demais linguagens e a proposição de conexões com os territórios de
forma-conteúdo e processo de criação.
JUSTIFICATIVA
A necessidade de
fazer com que os alunos percebam que a fotografia é uma construção simbólica,
elaborada, de realidades diversas com intenções variadas em sua produção e em
sua recepção, e que implica um produtor e um leitor inseridos em sua cultura,
pois a fotografia revela uma realidade aparente (aquilo que mostra) e uma
realidade interna (com camadas de significações potenciais).
METODOLOGIA
·
Realizar uma
pesquisa na internet com os alunos sobre a História da Fotografia (anotação das
informações principais);
·
Exposição das
informações coletadas na sala de aula (roda de debate);
·
Conversa
informal com os alunos sobre o convívio que eles têm com a fotografia e o ato
de fotografar;
·
Dependendo das
respostas dos alunos, direcionar o trabalho para uma das seguintes
alternativas:
a) Alternativa 1: se a turma tem o hábito de
fotografar, pode-se pedir para que cada um dos alunos selecione cinco fotos de
sua autoria (fotos impressas).
b) Alternativa 2: se existe a possibilidade de que
tragam fotografias que tenham em casa, pode-se pedir para que selecionem cinco
fotos que sejam as mais significativas de sua vida (podem trazer Xerox, por
cuidado de preservação dessas fotos).
c) Alternativa 3: caso nenhuma das alternativas
anteriores seja possível, pode-se pedir para que os alunos selecionem cinco
fotos de revistas que considerem interessantes.
·
Analisar os
pequenos álbuns com as fotos que os alunos trouxerem, independente da
alternativa acima escolhida;
·
Inicialmente a
análise individual (síntese visual registrando o critério de escolha que
utilizaram e indicando, de modo verbal ou visual, as fotografias que compõem
seu álbum);
·
Análise coletiva
(grupos): sem mostrar a análise individual, os alunos do grupo devem levantar
um critério para a análise, agrupando todas as fotos do grupo segundo o
critério selecionado (professor não sugerir nenhum tipo de critério, deve
deixar os alunos elaborarem-no). As próprias fotos pode dar dicas para a
análise, onde cada agrupamento de fotos deve ganhar uma síntese visual com o
critério utilizado e registros das fotografias que o compõem.
·
Socialização do
mapeamento das sínteses individuais e coletivas;
·
Sistematização
do que foi discutido (forma escrita) de acordo com os itens que seguem:
temáticas abordadas, natureza das fotos (para registro, publicidade, documentos
etc), posição do fotógrafo em relação ao objeto fotografado, elementos da
visualidade (iluminação, planos, enquadramento, ângulos, preto e branco, cor,
filtros, contraste de luz e sombra, atmosfera, close, proximidade,
distanciamento, relação figura/fundo etc);
·
Criação pelos
grupos de um ensaio fotográfico: uma série que explore um conteúdo, um
procedimento, uma ideia, obedecendo os seguintes critérios: discussão e escolha
da ideia (temáticas possíveis, relações formais, recursos técnicos), dos
responsáveis por cada etapa do trabalho, edição final das fotos (criação de
slides no Power Point ou álbum com fotografias impressas/reveladas);
·
Criação do
portfólio;
·
Apresentação do
portfólio para a comunidade escolar.
CONTEÚDOS
Conteúdos
|
||||
Factuais
|
Conceituais
|
Procedimentais
|
Atitudinais
|
|
História da
fotografia
|
Temática e
Elementos da visualidade
|
Fotos: escolha
e análise individual e coletiva;
Portfólio: criação de um com fotos dos grupos
dentro das ideias/temas e ténicas que os mesmos escolheram.
|
Nova visão
sobre o que a fotografia mostra da sociedade para as pessoas.
Responsabilidade dos alunos na execução das
etapas do trabalho proposto;
Respeito pelo olhar dos demais grupos durante
todo o processo.
Criatividade na elaboração do portfólio.
|
RECURSOS
·
Fotos pessoais;
·
Imagens de
revistas;
·
Caderno;
·
Caneta, lápis,
canetinha, borracha;
·
Máquina digital;
·
Impressão das
fotos/Xerox;
·
Computador
(programa Power Point);
·
Notebook e
Datashow.
AVALIAÇÃO
·
Acompanhamento
de todo o envolvimento dos alunos e seus grupos nas atividades desenvolvidas;
·
Cadernos dos
alunos com as anotações feitas durante este trabalho;
·
Portfólio dos
grupos.
BIBLIOGRAFIA
Caderno do Professor: Arte – 2ª Série, volume 2/Secretaria
da Educação do Estado de São Paulo. São Paulo: SEE, 2009.
FREIRE, Paulo. Pedagogia
do Oprimido. S.P: Paz e Terra, 1991.
KUENZER, Acácia Zeneida. As mudanças
no mundo do trabalho e a educação: novos desafios para a gestão. In: FERREIRA,
Naura S. Carapeto (org.). Gestão
democrática da educação: atuais tendências novos desafios. São Paulo: Cortez 2000.p.33-35.
GIROUX, Henry ª Os Professores como intelectuais transformadores: rumo a uma nova pedagogia crítica da aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. 270p.
SCHWENDLER, Sônia Fátima. Ação cultural para a liberdade: um encontro com a pedagogia da indignação. In: SOUZA, Ana Inês (et.all). Paulo Freire Vida e Obra. SãoPaulo:ExpressãoPopular,2001.
GIROUX, Henry ª Os Professores como intelectuais transformadores: rumo a uma nova pedagogia crítica da aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. 270p.
SCHWENDLER, Sônia Fátima. Ação cultural para a liberdade: um encontro com a pedagogia da indignação. In: SOUZA, Ana Inês (et.all). Paulo Freire Vida e Obra. SãoPaulo:ExpressãoPopular,2001.
CRONOGRAMA
Aula
|
Conteúdo
|
Competências
e habilidades
|
Procedimentos
didáticos
|
|
1
|
História da
fotografia (pesquisa)
|
Conhecer
conteúdo específico das diversas linguagens artísticas.
|
Após
orientação em sala, pesquisar na internet (Acessa Escola) sobre a história da
fotografia
|
|
2
|
História da
fotografia (debate)
|
Conhecer
conteúdo específico das diversas linguagens artísticas.
|
Socialização
do resultado da pesquisa com os demais alunos da classe.
|
|
3
|
Fotografias
pessoais (escolha e análise escrita)
|
Selecionar,
organizar, relacionar, interpretar diferentes manifestações artísticas para
formas sua própria linguagem.
|
Cada aluno
selecionará cinco fotografias pessoais (ou imagens) e fará a análise das
mesmas (forma escrita).
|
|
4
|
Fotografias
pessoais (análise em grupos)
|
Selecionar,
organizar, relacionar, interpretar diferentes manifestações artísticas para
formas sua própria linguagem.
|
Alunos
formarão grupos para análise e seleção das fotografias/imagens dos
componentes.
|
|
5
|
Fotografias
pessoais (socialização das análises)
|
Selecionar,
organizar, relacionar, interpretar diferentes manifestações artísticas para
formas sua própria linguagem; confrontar interpretações diversas de
manifestações artísticas-culturais, comparando diversos pontos de vista,
identificando os pressupostos de cada interpretação e analisando a validade
dos argumentos utilizados.
|
Socialização
das análises feitas pelos grupos.
|
|
6
|
Fotografias
dos grupos (escolha do tema, técnicas)
|
Selecionar,
organizar, relacionar, interpretar diferentes manifestações artísticas para
formas sua própria linguagem; valorizar a diversidade dos patrimônios
etnoculturais e artísticos, identificando-a com suas manifestações artísticas
e representações em diferentes sociedades, épocas e lugares.
|
Grupos
reunidos para escolherem as ideias/temas e técnicas que utilizarão, além dos
responsáveis por cada etapa da atividade.
|
|
7
|
Fotografias
dos grupos (montagem de portfólio)
|
Selecionar,
organizar, relacionar, interpretar diferentes manifestações artísticas para
formas sua própria linguagem; construir e aplicar conceitos para a
compreensão das manifestações artísticas, sócio-culturais e históricas; Dado
um conjunto de informações sobre uma realidade histórico-cultural, ordenar os
eventos registrados, compreendendo a importância dos fatores culturais,
sociais, econômicos e políticos.
|
Após
fotografarem suas ideias/temas, os grupos iniciarão a montagem do portfólio e
decidirão se será através do PowerPoint ou da impressão/revelação das
fotos/imagens.
|
|
8
|
Fotografias
dos grupos (apresentação do portfólio)
|
Apreciar
trabalhos realizados, mediante a elaboração de ideias, sensações, hipóteses e
esquemas pessoais que o aluno vai estruturando e transformando.
|
Exposição dos
portfólios para a comunidade escolar.
|
O que é ATPC?
O QUE É ATPC (aula de atividade pedagógica coletiva)?
Comunicado CENP, de
6-2-2009 (a partir de 2012, passou a ser denominada ATPC) Aos Dirigentes
Regionais de Ensino, Supervisores de Ensino e Diretores de Escola.
A Coordenadoria de
Estudos e Normas Pedagógicas, objetivando subsidiar a organização e o
funcionamento das Horas de Trabalho Pedagógico Coletivo - HTPCs, solicita das
autoridades em epígrafe, especial atenção às seguintes instruções:
1 - A Hora de
Trabalho Pedagógico Coletivo - HTPC - caracteriza-se fundamentalmente como:
·
espaço de
formação continuada dos educadores, propulsor de momentos privilegiados de
estudos, discussão e reflexão do currículo e melhoria da prática docente;
·
trabalho coletivo
de caráter estritamente pedagógico, destinado à discussão, acompanhamento e
avaliação da proposta pedagógica da escola e do desempenho escolar do aluno;
2 - As Horas de
Trabalho Pedagógico Coletivo - HTPC deverão ser planejadas e organizadas pelo
Professor Coordenador de cada segmento do ensino fundamental e médio, em
sintonia com toda equipe gestora da escola, com vistas a integrar o conjunto
dos professores do respectivo segmento, objeto da coordenação;
3 - A duração de
cada Hora de Trabalho Pedagógico Coletivo é de 60 (sessenta) minutos;
4 - No planejamento,
na organização e na condução das HTPCs, é importante:
·
considerar as
demandas dos professores frente às metas e prioridades da escola;
·
elaborar
previamente a pauta de cada reunião, definida a partir das contribuições dos
participantes;
·
dividir entre os
participantes as tarefas inerentes às reuniões (registro, escolha de textos,
organização dos estudos;
·
planejar formas
de avaliação das reuniões pelo coletivo dos participantes;
·
prever formas de
registro (ata, caderno, diário de bordo, e outras) das discussões, avanços,
dificuldades detectadas, ações e intervenções propostas e decisões tomadas;
·
organizar as
ações de formação continuada com conteúdos voltados às metas da escola e à
melhoria do desempenho dos alunos, com apoio da equipe de supervisão e oficina
pedagógica da DE.
5 - O horário do
cumprimento das HTPCs, a ser organizado pelo Professor Coordenador, deverá
assegurar que todos os professores do respectivo segmento de ensino participem
num único dia da semana, em reuniões de, no mínimo, duas horas consecutivas;
6 - Na
impossibilidade das reuniões das HTPCs serem organizadas em apenas um dia da
semana, a escola deverá organizá-las em, no máximo, dois dias, distribuindo
todos os professores em dois grupos permanentes para cada dia;
7 - Em se tratando
das escolas que atendem as séries iniciais do ensino fundamental deverá ser
garantido que:
·
os professores
das classes das 1ª e 2ª séries e das classes do Programa Intensivo no Ciclo -
PIC, das 3ª e 4ª séries, que participam do Programa Ler e Escrever e devem
cumprir seis horas de HTPC, deverão se reunir em grupos por série, em no máximo
três dias, duas horas seguidas, em dias/horários diferentes para o grupo de 1ª
e 2ª séries e de 3ª e 4ª séries, devendo os alunos pesquisadores participarem
das HTPCs, com os respectivos professores regentes;
·
os professores
das 3ª e 4ª séries que não participam do Programa acima referido farão as HTPCs
seguindo os itens 5 e 6 do presente Comunicado;
8 - Quando
comprovada a total impossibilidade de atendimento às instruções contidas nos
itens 5, 6 e 7, as HTPCs poderão ser - em caso de absoluta excepcionalidade, e
desde que devidamente justificada e assinada pelo respectivo diretor da unidade
escolar e com anuência do supervisor de ensino -, organizadas em qualquer dia da
semana desde que seja assegurada a participação dos professores em duas horas
consecutivas de trabalho coletivo pedagógico;
9 - Nas escolas de
tempo integral, as reuniões da HTPC devem oportunizar a participação dos
professores que atuam nas disciplinas do currículo básico e nas oficinas
curriculares;
10 - Dado o caráter
essencialmente pedagógico e coletivo da HTPC, as escolas que mantêm Professor
Coordenador de segmentos de ensino diferentes deverão prever, sempre que
possível, reuniões bimestrais, e contar com a participação de todos os
professores envolvidos;
11 - Nas escolas,
cujo número de classes não comporta posto de trabalho de Professor Coordenador,
em nenhum segmento, esta atribuição ficará sob a responsabilidade do Diretor da
Escola..
OBJETIVOS DA ATPC (Aula de trabalho pedagógico coletivo)
·
Articular os
diversos segmentos da escola para a construção e implementação do seu trabalho
pedagógico;
·
Fortalecer a
unidade escolar como instância privilegiada do aperfeiçoamento de seu projeto
pedagógico;
·
(Re)planejar e
avaliar as atividades de sala de aula, tendo em vista as diretrizes comuns que
a escola pretende imprimir ao processo;
·
Construir e
implementar o projeto pedagógico da escola;
·
articular as
ações educacionais desenvolvidas pelos diferentes segmentos da escola, visando
a melhoria do processo ensino-aprendizagem;
·
identificar as
alternativas pedagógicas que concorrem para a redução dos índices de evasão e
repetência;
·
possibilitar a
reflexão sobre a prática docente;
·
favorecer o
intercâmbio de experiências;
·
promover o
aperfeiçoamento individual e coletivo dos educadores;
·
acompanhar e
avaliar, de forma sistemática, o processo ensino-aprendizagem.
TRABALHO SÉRIO - O que
vale ou não na ATPC
Sim
- Reunião de pais.
- Formação continuada.
- Orientação na correção de provas e
trabalhos feitos pelos alunos.
- Estudo individual e coletivo.
- Encaminhamento de questões
administrativas.
- Planejamento de aulas.
Não
- Presença facultativa.
- Realização de atividades em casa.
- Palestras para motivar a equipe.
- Reuniões sem pauta definida.
- Conversas descompromissadas sobre o
desempenho dos alunos
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